Em Maceió, servidores públicos municipais e prefeito se reúnem para debater Plano de Contenção de Despesas

Categoria marcou para quinta-feira (9) Assembleia Unificada para votar propostas da Prefeitura de Maceió

Servidores públicos municipais de Maceió conquistam retirada de Projetos de Lei da Câmara Municipal de Maceió no dia 12/04/2019

“Conciliação por meio de um debate justo, em que ambas as partes possam ser ouvidas e analisadas”. Este sempre foi um pedido recorrente dos servidores públicos do município de Maceió ao prefeito Rui Palmeira (PSDB) e que foi conquistado nesta segunda-feira (6), dia da primeira reunião após sair da Câmara Municipal de Maceió, os projetos de lei, que alteravam o Plano de Cargos e Carreiras e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió. Hoje, às 17h no gabinete do prefeito, Rui Palmeira e o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió discutem formas de economizar sem prejudicar, quem mais trabalha pela população.

Os projetos de lei, que fazem parte do Plano de Contenção de Despesas da Prefeitura Municipal de Maceió, prejudicam 14 mil famílias, por meio de redução de renda. Os projetos também trazem sérias consequências a todos os servidores públicos municipais, com a desvalorização de seu ofício e diversas perdas de direitos.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, a reunião de hoje é muito importante para determinar o futuro do serviço público municipal de Maceió. “Tudo o que queremos é proteger os direitos da categoria e o seu futuro. Os projetos de lei devem ser encaminhados ao Legislativo Municipal, após nosso aval, pois é assim que deve ser feito em uma democracia” afirma Sidney Lopes.

A Assembleia Geral Unificada, para debater e votar as propostas da Prefeitura Municipal de Maceió sobre o Plano de Contenção de Despesas acontece na próxima quinta-feira (9), às 9h no Clube Fênix Alagoano, Centro.

Milhares vão às ruas protestar durante o 1º de maio

No dia 1º de maio,  o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref) participou do ato unificado do Dia do Trabalhador na Orla de Pajuçara, junto a milhares de trabalhadores.

“Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras — contra o fim da aposentadoria, por mais empregos e salários decentes” foi o tema central dos protestos durante a manifestação.

Feriado de 1º de maio promove ato unificado das centrais sindicais

Em Alagoas, a manifestação começa na Orla da Pajuçara às 9h

 

Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras — contra o fim da aposentadoria, por mais empregos e salários decentes. Este é o lema proposto pelo ato unificado, que acontece em todo o Brasil na quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador. Em Alagoas, o evento começa a partir das 9h no início da Orla da Pajuçara, em Maceió.

Com participação das centrais sindicais, partidos de centro e esquerda, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, a passeata em Maceió faz parte de uma unificação nunca vista antes no país. Tudo isso para garantir que o trabalhador tenha voz ativa e impedir que o Governo Federal retire direitos conquistados após muitos anos de luta e empenho.

Presidente do Sindspref, Sidney Lopes

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, o trabalhador deve ir às ruas para ser ouvido e garantir seus direitos a uma aposentadoria digna, a oportunidade de ter um emprego e uma renda justa.

“Devemos participar ativamente contra tudo o que o governo quer retirar de nós, como: o aumento do salário mínimo e a garantia de uma aposentadoria. Nossa oposição com foco em uma sociedade mais justa é o que fortalece a democracia”, explica Sidney Lopes.

Vale do Anhangabaú, São Paulo

Promovida pela Força Sindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a festa de 1º de Maio será o ápice dos eventos nacionais. O evento acontece em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, a partir das 10h com o anúncio da Greve Geral, seguido de diversas programações culturais.

Servidores públicos municipais de Maceió criam fórum para combater desvalorização da categoria

Fórum dos Servidores Públicos Municipais de Maceió revela união entre sindicatos e força do trabalhador

Com o intuito de unir forças e conquistar melhores resultados contra as incansáveis tentativas de desvalorização do serviço público e da retirada de direitos trabalhistas  da categoria em Maceió, os presidentes dos sindicatos integrantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município de Maceió deliberaram a fundação do Fórum dos Servidores Públicos Municipais de Maceió (FSPMM) na segunda-feira (29), durante uma reunião na sede da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL).

Para exigir a execução da legislação vigente e garantir que ela não modifique de forma que desfavoreça o trabalhador e a sociedade, o FSPMM conta com o reforço de importantes órgãos, como o Ministério Público Estadual (MPE-AL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de setores da Sociedade Civil Organizada. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, a iniciativa é um passo para garantir força nas tomadas de decisões sobre a categoria.

“A criação deste Fórum nasceu da necessidade de se ter maior força nas tomadas de decisões que desmerecem a categoria, o trabalhador e a sociedade. Estamos diante de um cenário de ameaças ao funcionalismo público, tanto na esfera federal e estadual, quanto na municipal, por isso é fundamental que todos os servidores públicos estejam unidos e de acordo com as decisões que afetam a sua vida”, expõe Sidney Lopes.

Foi marcado para a quinta-feira (9/5) uma Assembleia Geral Unificada com a finalidade de debater e votar as propostas da Prefeitura Municipal de Maceió sobre o Plano de Contenção de Despesas, que serão discutidas durante reunião na segunda-feira (6/5) entre os representantes dos servidores públicos e o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB).

Presidente do Sindspref comemora vitória da classe trabalhadora

Projetos de Lei, que alteram Plano de Cargos e Carreiras e Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió foram retirados da pauta da Câmara Municipal

 

Vitória. Este foi o fim da batalha para conquistar a retirada da pauta da Câmara Municipal de Maceió os dois Projetos de Lei, que alteram o Plano de Cargos e Carreiras e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió, publicados no Diário Oficial do Município (DOM) no dia 2 de abril. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, esteve entre os líderes sindicais, que participaram da reunião na tarde desta sexta-feira (12), com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), em Jaraguá.

A união da classe trabalhadora foi de extrema importância para esta conquista. É o que pensa Sidney Lopes. “Foram dez dias de luta intensa para conseguir retirar os dois PL da pauta do Legislativo Municipal. Tenho certeza, que se não fosse a união de todos os trabalhadores, a gente não tinha conseguido chegar tão longe. União é força e os servidores públicos do município mostraram isso hoje. Parabéns a todos vocês!”, celebra o presidente do Sindspref.

No momento, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió também teve a oportunidade de apresentar ao prefeito um relatório, que revela dentre as questões debatidas para a retirada dos PL, as condições da Prefeitura de Maceió em conceder o aumento salarial da categoria. “Nossa batalha para retirar os projetos de lei foi vencida, agora vamos trabalhar para criar um projeto que seja bom para a administração pública e para o trabalhador, algo que avance e não retroceda. E apesar de estarmos nessa batalha, também temos outra muito importante, que é o nosso aumento salarial com a data-base em janeiro”, explica Sidney Lopes.

Em maio acontece uma reunião entre equipe técnica da Prefeitura de Maceió e os líderes sindicais para debater propostas para conciliar gastos da prefeitura e folha de pagamento.

Servidores públicos municipais de Maceió conquistam retirada de Projetos de Lei da Câmara Municipal de Maceió

Decisão será oficializada no Diário Oficial do Município, segunda-feira (15), mas prefeito já informou ao presidente da Câmara Municipal de Maceió

 

Os dois Projetos de Lei, que alteram o Plano de Cargos e Carreiras e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió, serão retirados da pauta da Câmara Municipal de Maceió pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), na próxima segunda-feira (15) em publicação no Diário Oficial do Município (DOM). Este foi o resultado vitorioso do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município de Maceió durante reunião com Rui Palmeira no fim da tarde desta sexta-feira (12), no gabinete do prefeito, em Jaraguá.

 

Em um vídeo gravado após a reunião com todos os líderes sindicais, a interlocutora, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL), Consuelo Correia, explica que a batalha foi vitoriosa, mas a guerra ainda não foi vencida, pois apesar do prefeito retirar os projetos de lei uma comissão será instituída para discutir um novo projeto junto com a gestão. “O prefeito assumiu um compromisso com todos os servidores públicos de retirar os projetos de lei e ligou diretamente para o presidente da Câmara Municipal de Maceió, Kelmann Vieira, para pedir a retirada”, explica Consuelo.

 

Em maio uma nova reunião será marcada para dar andamento aos trabalhos entre os representantes dos servidores públicos municipais de Maceió e a gestão do prefeito Rui Palmeira.

Líderes sindicais explicam conquista dos servidores públicos municipais durante vídeo gravado após reunião com prefeito de Maceió, Rui Palmeira.

NOTA: Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió

Frente às declarações do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), na tarde de quinta-feira (11) o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió informa aos servidores públicos municipais de Maceió, para não temerem a atos de chantagem e terrorismo. A Prefeitura de Maceió trabalha dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), portanto não pode atrasar pagamentos de seus funcionários. E, bem como Rui Palmeira disse: ele só tem mais 1 ano e oito meses de mandato, então ele não pode prever o futuro, e dizer com certeza absoluta o que o próximo prefeito irá enfrentar e quais são as medidas que ele irá tomar em relação às contas do município.

Pagar bem aos funcionários, deveria ser motivo de orgulho. E não uma desculpa para reduzir salários e direitos. Nesta sexta-feira (12), durante reunião com o prefeito Rui Palmeira iremos entregar um relatório, que demonstra como ele está equivocado em seus Projetos de Lei contra o servidor público. E deixar claro que ele teve dois anos para estudar essa sua proposta, enquanto, que os líderes sindicais tiveram menos de uma semana para entregar uma contra proposta, pois Rui Palmeira não deu abertura de diálogo com a categoria antes de enviar os projetos para a Câmara Municipal de Maceió.

Adiantamos, que os problemas econômicos enfrentados por Rui Palmeira e sua equipe são consequências de uma má gestão, que só visa publicidade. Sair bem na foto é lindo, mas entregar projetos de melhoria para a cidade ficam sempre em segundo plano, tanto que perdem prazos e dinheor. Pois, como consta no relatório, que entregaremos hoje: a Prefeitura de Maceió teve que devolver o montante de R$390 milhões de reais ao Governo Federal, por falta de projetos.

Maceió, 12 de abril de 2019

Devolver Projetos de Lei para o Executivo Municipal é essencial para servidores públicos municipais de Maceió

 Reunião entre o prefeito Rui Palmeira e a categoria foi marcada para sexta-feira (12)

 

São 14 mil famílias afetadas diretamente com redução da renda se os dois Projetos de Lei, que alteram o Plano de Cargos e Carreiras e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió forem aprovados pelos vereadores. Este foi o ponto central da discussão entre servidores públicos municipais de Maceió e o Legislativo Municipal, durante reunião na tarde desta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Maceió, em Jaraguá.

O “plano de contenção de despesas”, como é denominado pela Prefeitura de Maceió os Projetos de Lei, na verdade é um “plano de desvalorização do funcionalismo público municipal”. Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, as pautas devem voltar para o gabinete do prefeito, pois não existe debate quando o assunto é retirar direitos e desvalorização profissional. “Queremos que esses projetos sejam devolvidos, para serem debatidos e suas alterações sejam boas para as duas partes. Mas infelizmente o presidente da Câmara Municipal disse que não vai devolver, mas se comprometeu em aguardar um entendimento entre os servidores e o prefeito”, explica Sidney Lopes.

Diante da demonstração de união da categoria para barrar os projetos, o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Kelmann Vieira (PSDB), conseguiu uma reunião entre o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) e uma comissão dos servidores públicos municipais na próxima sexta-feira (12) às 16h, no gabinete do prefeito, em Jaraguá.

De acordo com Kelmann Vieira o impasse deve ser resolvido entre os servidores e o prefeito de Maceió. “Falei para o prefeito que enquanto estiver em negociação não vamos pautar os projetos. Agora cabe aos servidores negociarem com o prefeito. Quando o prefeito falar que esgotou as negociações, aí tomaremos outras medidas diante do que for apresentado”, expôs o presidente da Câmara.

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió vem por meio desta Carta Aberta a População de Maceió esclarecer os fatos e mostrar o que culminou toda a confusão da terça-feira (9), em frente à Câmara Municipal de Maceió.

Sem discussão, sem entendimento, sem cooperação. Apenas com uma caneta na mão e o poder de mudar a renda de mais de 14 mil famílias, taxando os servidores públicos municipais de Maceió como um problema econômico. Este foi o sentimento que o prefeito Rui Palmeira (PSDB) e o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Kelmann Vieira (PSDB), gerou nos trabalhadores, que protestavam de forma pacífica até se estabelecer uma confusão.

Foi um ato de desrespeito em cima do outro. Na terça-feira (2) o prefeito de Maceió enviou, sem conversa ou entendimento com os principais prejudicados, dois Projetos de Lei. Um altera a Lei Municipal nº 4.974/2000, que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Servidores Municipais de Maceió; e, outro que altera a Lei Municipal nº 4.973/2000, referente ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió.

Na quinta-feira (4) o vereador Kelmann Vieira, presidente do Legislativo Municipal e integrante da bancada do governo na Câmara Municipal, deveria participar da reunião com os líderes sindicais, mas não participou. Durante toda a semana a imprensa foi bombardeada com discursos falsos de secretários municipais, informando que os projetos não reduziam salários e nem ofereciam perdas de direitos. Tudo isso é mentira. E vocês podem tirar suas conclusões a seguir.

Na terça-feira (10), outra reunião estava marcada para acontecer antes de iniciar a sessão plenária. Mas em vez disso, os líderes sindicais foram barrados na porta da Câmara Municipal de Maceió, sem direito a conversa nem a acompanhamento da sessão. Este foi o fim da paciência de muitos trabalhadores, impedidos de entrar em um prédio público, que iria decidir a vida de milhares. No calor do momento começou o empurra, empurra.

De empurra pra lá e de empurra pra cá, o que era pacífico ficou violento quando a Polícia Militar começou as agressões com força física, balas de borracha e bombas de efeito moral no professor, no médico, na enfermeira, no agente de saúde, no assistente administrativo, na merendeira, no vigilante, no guarda municipal, no contador, no agente de endemias, na secretária, no assistente social, na nutricionista,  em todos os profissionais que naquele momento protestavam para não perderem seus direitos garantidos por lei.

O servidor público não é o problema, eles são as engrenagens para a cidade de Maceió funcionar. A dedicação de todos os trabalhadores, que integram esta categoria, é praticamente de uma vida profissional inteira. Não são quatro ou oito anos de trabalho, como é o prefeito. São 20, 30, 40 anos, todo o tempo até a aposentadoria. E o seu cargo, foi dado por merecimento, com estudo, com assiduidade, com um trabalho ininterrupto de segunda à sexta. E para melhorar o salário, os fins de semana e às noites de muitos servidores públicos são preenchidos com cursos de graduação, ou de especializações, ou cursos técnicos.

OS PONTOS MAIS POLÊMICOS DOS PROJETOS DE LEI

 

INSALUBRIDADE

Os valores antes pagos baseados em percentual por grau de insalubridade ou periculosidade, com a aprovação do PL passam a ter valores fixos por grau e quantidade de horas trabalhadas.

Hipoteticamente, uma pessoa que trabalha 30 horas semanais como gari e recebe um salário mensal fixo de R$2.000,00, tinha o direito do adicional de insalubridade de 40%, que é R$800,00. Com a aprovação do Projeto de Lei encaminhado para a Câmara Municipal de Maceió, esse profissional passa a receber R$550,00 – uma redução de R$250,00 no seu salário.

Se for considerado um auxiliar de serviços gerais, que ganha insalubridade grau mínimo, o seu salário não vai ter prejuízo a curto prazo. Mas a longo prazo sim, uma vez que o valor da insalubridade era um percentual e aumentava de acordo com o salário mínimo, com a aprovação do PL a insalubridade será sempre de R$100,00.

PROGRESSÃO POR MÉRITO OU TITULAÇÃO

O servidor público que quer estudar e se qualificar em sua área para servir melhor em sua função e consequentemente melhorar o seu salário e a renda familiar, com a aprovação do PL passa a ter seu aumento salarial revogado de forma imediata. Além de ter que esperar cinco anos, em vez de dois; para ter sua progressão admitida.

Essa medida reduz os salários dos servidores públicos municipais a longo prazo e desqualifica o profissional.

FÉRIAS

O servidor público municipal de Maceió que quiser tirar férias, terá que esperar três anos caso o PL seja aprovado. Hoje, o servidor conta com a lei para garantir o seu direito a férias e aos 30 dias consecutivos dela. Se o PL for aprovado a Prefeitura de Maceió poderá fracionar em até três períodos, sendo que cada fração não poderá ser inferior a dez dias.

Qual o sentido dessa mudança, se não a perseguição com o trabalhador? Qual profissional aguenta passar três anos trabalhando sem férias, sem descanso. Esta medida afeta a saúde do trabalhador e garante perdas de direitos.

HORA EXTRA

O funcionário público da Prefeitura de Maceió, que trabalhar por mais horas do que sua carga horária permite, não será pago por elas. A hora extra será feita prioritariamente, por sistema de compensação por meio de crédito no banco de horas. Mas ela não será compensada no mês seguinte, pode ser dentro do ano, de acordo com a administração municipal.

Você concorda com essa mudança? Ela compromete o direito do servidor público municipal e garante perdas salariais, já que a hora trabalhada não será paga.

AUXÍLIO FUNERAL

Com a aprovação do PL, o artigo 232, referente ao Auxílio Funeral, foi revogado. A família do servidor falecido na atividade ou aposentado, não receberá mais uma ajuda de custo no valor equivalente a três vezes o menor salário praticado no município.

A opressão frente à perda de seus direitos gera revolta. O protesto é a única forma de se fazer ouvir. Uma classe trabalhadora unida repercute e foi sempre indo à rua de forma pacífica, pedindo reuniões, abrindo o microfone em praça pública, pedindo o diálogo com os representantes do povo, que os servidores públicos municipais de Maceió batalham pelo seu aumento salarial e pela não retirada de seus direitos garantidos por lei.

São por todos esses motivos, que pedimos encarecidamente o veto dos Projetos de Lei que prejudicam a categoria. Este é um apelo de todos os servidores públicos municipais de Maceió, sem exceção. Sendo filiado ou não, aos: Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Sindicato dos Guardas Municipais Civis do Estado de Alagoas (Sindguarda), Sindicato dos/as Assistentes Sociais do Estado de Alagoas (Saseal), Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Alagoas (Sindnut), Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), Sindicato dos Psicólogos do Estado de Alagoas (Sindpsi), Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Alagoas (Sindfal) e Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev), Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Sindicato dos Odontologistas do Estado de Alagoas (Soeal) e Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindas), Sindicato dos Servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (Sindsaúde) e Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).

Maceió, 10 de abril de 2019