Prefeitura não respeita direitos adquiridos e servidores rejeitam proposta de reposição

Proposta final de reposição salarial de 3% sem pagamento de retroativos, desrespeita legislação municipal

 

O não pagamento de retroativo e o ajuste sem contemplar o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) foram os principais motivos para a rejeição da proposta de reposição salarial feita pela Prefeitura de Maceió aos servidores públicos municipais. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município de Maceió não aprovou o reajuste de 2% no mês de junho e 1% em outubro, sem pagamento de retroativos, durante Assembleia Geral na manhã desta quinta-feira (14), no Clube Fênix Alagoana.

Depois de rejeitar a última proposta feita pelo executivo municipal, os servidores fizeram uma caminhada até a frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge) para reivindicar os seus direitos. A categoria pede a reposição salarial de 15,41%, referente a perda da inflação de 2015, 2016, 2017 e 2018.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, o executivo municipal pode e deve dar ao servidor público municipal seus direitos adquiridos. “A data-base do servidor municipal de Maceió é em janeiro e o seu reajuste anual deve contemplar o IPCA. O nosso movimento pede para que esses requisitos sejam atendidos”, explica.

O secretário municipal de Economia, Felipe Mamede, informa que as negociações estão sendo baseadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), para não prejudicar as finanças do município. “O Relatório Fiscal divulgado pela Secretaria Municipal de Economia no Diário Oficial de 30 maio de 2018 mostra que o poder executivo tem sim condições de apresentar uma proposta melhor do que essa, pois no documento consta que o gasto com a folha de pagamento é de 47,75%, que é abaixo do valor máximo”, expõe Sidney Lopes.

Prefeitura de Maceió nega retroativos e aumenta apenas 0,05% da proposta anterior

Proposta não melhora e servidores municipais fortalecem movimento

Mesa de Negociação na Semec dia terça-feira (12)

Sem evolução, Prefeitura de Maceió apresentou proposta final de 3% para reposição salarial dos servidores públicos municipais na tarde de terça-feira (12), por meio do secretário Municipal de Economia, Fellipe Mamede, durante reunião na Secretaria Municipal de Economia (Semec). Enquanto os dirigentes dos sindicatos municipais participavam da negociação, o movimento se fortalecia do lado de fora do prédio, onde milhares de funcionários paralisaram suas atividades e ficaram esperando pelo resultado sobre a data-base dos servidores até anoitecer.

Servidores municipais paralisara atividades e aguardaram resultado das negociações

O novo percentual de reajuste oferecido pelo executivo municipal não teve muita mudança frente aos 2,95% da última Mesa de Negociação, na sexta-feira (8). Fellipe Mamede informou que a Prefeitura de Maceió trabalha no limite e que o reajuste salarial só pode ser feito em 2% no mês de junho e 1% em outubro, sem pagamento de retroativos.

Até o momento, os sindicatos estão fazendo o máximo para conseguir melhores resultados nas negociações e por isso não deliberaram a greve. As reuniões estão acontecendo e suas reivindicações estão sendo ouvidas. Mas é necessário que além de serem escutadas, também sejam colocados em prática parâmetros para suas realizações, o que não ocorre de acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes.

“Toda semana estamos fazendo reuniões, mas as propostas não avançam como a categoria gostaria. Veja bem: ano passado não houve aumento e a Prefeitura não quer dar o retroativo. A data-base do servidor não está sendo cumprida e os percentuais parcelados não traduzem o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).”, refletiu Sidney Lopes.

Na próxima quinta-feira (14) às 9h ocorre uma Assembleia Geral para discutir o posicionamento dos servidores públicos do município de Maceió, no Clube Fênix Alagoana.

Após rejeitar proposta, servidores paralisam atividades e participam de nova reunião

 Mesa de Negociação será realizada na tarde desta terça-feira (12) 

Servidores rejeitam proposta durante Assembleia Geral na segunda-feira (11)

Os servidores municipais de Maceió rejeitaram proposta de reposição salarial de 2,95% sem pagamento de retroativo durante uma Assembleia Geral realizada na manhã da segunda-feira (11) no Clube Fênix Alagoana. A categoria também irá paralisar suas atividades, ao mesmo tempo em que seus dirigentes participam de mais uma rodada de negociações com o executivo municipal às 14h desta terça-feira (12) na Secretaria Municipal de Gestão, rua Pedro Monteiro, Centro.

Durante reunião com a Mesa de Negociação da Prefeitura de Maceió na sexta-feira (8) o secretário Municipal de Economia, Fellipe Mamede, repassou a seguinte proposta de reposição salarial: 1,85% no mês de junho e 1,10% em novembro; sem o pagamento de retroativos e sem respeitar a data-base e o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, informa os servidores aderiram a paralisação para acompanhar de perto todas as negociações.

“Todos os funcionários públicos, que trabalham para a Prefeitura de Maceió tem que ter seus direitos garantidos e é necessário que todos estejam engajados, fortalecendo a luta. Os dirigentes estarão na reunião, mas a categoria tem que pressionar do lado de fora, mostrar a sua força”, ressalta o presidente.

Ao longo de 2018, a Prefeitura de Maceió apresentou três propostas diferentes para reposição salarial: inicialmente 0%, depois foi de 1,85% e por fim 2,95%. A categoria reivindica 15,41% referente a perda da inflação de 2015, 2016, 2017 e 2018.

Após pressão, Prefeitura de Maceió agenda reunião com servidores para sexta-feira (8)

Secretário de Finanças de Maceió marcou reunião para amanhã às 14h

Reunião na CUT/AL com dirigentes dos sindicatos municipais

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) informa que a Prefeitura de Maceió, por meio do secretário de Economia, Felipe Mamede, remarcou reunião com Mesa de Negociação sobre reposição salarial para sexta-feira (8) às 14h na Secretário Municipal de Gestão (Semge), Centro. Ao mesmo tempo será realizada uma vigília com os servidores municipais em frente ao prédio da Semge para acompanhar as propostas.

Inicialmente, a reunião estava marcada para às 16h desta quinta-feira (7) e foi cancelada, pois o secretário municipal de Gestão, Reinaldo Braga, está doente. Com o cancelamento, os dirigentes dos sindicatos municipais se reuniram na manhã de hoje (7), na sede da Central Única dos Trabalhadores Alagoas (CUT/AL), e entraram em contato com os gestores do município para cobrar uma nova reunião o mais rápido possível, e conseguiram.

PROPOSTA

Na terça-feira (5) os servidores públicos do município de Maceió rejeitaram por unanimidade proposta de 1,85% sem o pagamento de retroativos feita pela Prefeitura de Maceió durante Assembleia Geral realizada no Clube Fênix Alagoana. A proposta da categoria é 15,41% para a reposição referente a perda da inflação de 2015, 2016, 2017 e 2018.

Reposição ou Greve: servidores participam de reunião nesta segunda-feira

Se acordo de reposição salarial não for efetivado a greve geral deverá ser deflagrada  

Servidores participam de reunião na Secretaria Municipal de Gestão

Está marcada para às 16h desta segunda-feira (4) uma reunião para tratar da reposição salarial dos servidores públicos municipais de Maceió com a comissão de negociação da Prefeitura de Maceió na Secretaria Municipal de Gestão, na rua Pedro Monteiro, Centro. Consenso entre os servidores e o executivo municipal é essencial para a não deliberação da greve geral.

Na última terça-feira (29) durante a paralisação da categoria, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, acompanhado de diversos dirigentes dos sindicatos municipais, visitaram todas as secretarias municipais afim de convocar os servidores para a reunião que prevê a reposição salarial de 15,41% referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.

De acordo com Sidney Lopes a desvalorização do servidor público é ressaltada a cada negociação que tem por fim 0% de reajuste. “Todo trabalhador deve ser valorizado pelo seu ofício, independente da profissão que atua. Desde o professor até o auxiliar de serviços gerais, todos tem um papel fundamental para a sociedade e não merecem receber um salário defasado, todo ano diminuindo mais e mais por conta dos impostos e da inflação. O prefeito Rui Palmeira deve entender que não tem como o servidor aceitar isso”, esclarece o presidente do Sindspref.

Na terça-feira (5) será realizada uma Assembleia Geral no Clube Fênix Alagoana às 8h30 para tratar sobre a data-base.

Milhares de servidores participam de manifestação no primeiro dia de paralisação

Cerca de 1500 servidores públicos de Maceió caminharam até a Secretaria Municipal de Finanças em protesto pela reposição salarial

A insatisfação com as atitudes do governo culminou com mais uma manifestação na manhã desta segunda-feira (28). Em vez de ser a nível federal, foi a vez do executivo municipal enfrentar os protestos promovidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Maceió (Sindspref) na Praça Deodoro, no Centro, com centenas de servidores municipais que pedem a reposição salarial dos anos de 2015, 2016 e 2017.

Em meio ao tempo chuvoso, a multidão se reuniu com carro de som, apitos e faixas mostrando de forma pacífica e coordenada o ponto de vista de cada categoria por meio de seus dirigentes. Ao termino dos discursos, os gritos em protesto ecoaram pelas ruas de Maceió: “Rui, 0% de novo não dá”, “Reajuste Já” e “Prefeito não insista, 0% de novo não dá”. O grupo que seguia a pé a cada esquina crescia, ao ponto de atingir mais de 1500 manifestantes, que foram até a sede da Secretaria de Finanças de Maceió, na Rua Pedro Monteiro.

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não quer conversa com os servidores públicos ele atende apenas os empresários. “O que cobramos é um direito do servidor. A data-base deve acontecer anualmente e este já é o quarto ano que o prefeito não quer fazer a reposição dos salários, por isso convidamos a todos para participar desta luta, principalmente o aposentado que é o mais prejudicado com essa situação”, esclarece Lopes.

No segundo dia de paralisação os dirigentes dos sindicatos municipais irão visitar as secretarias para convocar todos o servidores para uma reunião com a Comissão de Negociação da Prefeitura, que será realizada segunda-feira (4) na Secretaria de Administração às 16h.