Reposição ou Greve: servidores participam de reunião nesta segunda-feira

Se acordo de reposição salarial não for efetivado a greve geral deverá ser deflagrada  

Servidores participam de reunião na Secretaria Municipal de Gestão

Está marcada para às 16h desta segunda-feira (4) uma reunião para tratar da reposição salarial dos servidores públicos municipais de Maceió com a comissão de negociação da Prefeitura de Maceió na Secretaria Municipal de Gestão, na rua Pedro Monteiro, Centro. Consenso entre os servidores e o executivo municipal é essencial para a não deliberação da greve geral.

Na última terça-feira (29) durante a paralisação da categoria, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, acompanhado de diversos dirigentes dos sindicatos municipais, visitaram todas as secretarias municipais afim de convocar os servidores para a reunião que prevê a reposição salarial de 15,41% referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.

De acordo com Sidney Lopes a desvalorização do servidor público é ressaltada a cada negociação que tem por fim 0% de reajuste. “Todo trabalhador deve ser valorizado pelo seu ofício, independente da profissão que atua. Desde o professor até o auxiliar de serviços gerais, todos tem um papel fundamental para a sociedade e não merecem receber um salário defasado, todo ano diminuindo mais e mais por conta dos impostos e da inflação. O prefeito Rui Palmeira deve entender que não tem como o servidor aceitar isso”, esclarece o presidente do Sindspref.

Na terça-feira (5) será realizada uma Assembleia Geral no Clube Fênix Alagoana às 8h30 para tratar sobre a data-base.

Milhares de servidores participam de manifestação no primeiro dia de paralisação

Cerca de 1500 servidores públicos de Maceió caminharam até a Secretaria Municipal de Finanças em protesto pela reposição salarial

A insatisfação com as atitudes do governo culminou com mais uma manifestação na manhã desta segunda-feira (28). Em vez de ser a nível federal, foi a vez do executivo municipal enfrentar os protestos promovidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Maceió (Sindspref) na Praça Deodoro, no Centro, com centenas de servidores municipais que pedem a reposição salarial dos anos de 2015, 2016 e 2017.

Em meio ao tempo chuvoso, a multidão se reuniu com carro de som, apitos e faixas mostrando de forma pacífica e coordenada o ponto de vista de cada categoria por meio de seus dirigentes. Ao termino dos discursos, os gritos em protesto ecoaram pelas ruas de Maceió: “Rui, 0% de novo não dá”, “Reajuste Já” e “Prefeito não insista, 0% de novo não dá”. O grupo que seguia a pé a cada esquina crescia, ao ponto de atingir mais de 1500 manifestantes, que foram até a sede da Secretaria de Finanças de Maceió, na Rua Pedro Monteiro.

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não quer conversa com os servidores públicos ele atende apenas os empresários. “O que cobramos é um direito do servidor. A data-base deve acontecer anualmente e este já é o quarto ano que o prefeito não quer fazer a reposição dos salários, por isso convidamos a todos para participar desta luta, principalmente o aposentado que é o mais prejudicado com essa situação”, esclarece Lopes.

No segundo dia de paralisação os dirigentes dos sindicatos municipais irão visitar as secretarias para convocar todos o servidores para uma reunião com a Comissão de Negociação da Prefeitura, que será realizada segunda-feira (4) na Secretaria de Administração às 16h.

Apenas, 50% dos servidores públicos de Maceió trabalham nesta segunda e terça

Em virtude de acordo celebrado durante Assembleia Geral promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) no Clube Fênix Alagoana na segunda-feira (21), 50% dos servidores públicos de Maceió irão paralisar suas atividades nesta segunda-feira (28) e terça-feira (29).
A paralisação foi a forma encontrada pelos servidores municipais para chamar atenção sobre a falta de negociação da Prefeitura de Maceió, que não quer realizar a reposição de 15,41%, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.
De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, a data-base deve acontecer anualmente e este já é o quarto ano sem que a Prefeitura de Maceió realize o reajuste. “Estamos lutando pelo direito do servidor público que estão com seus salários defasados. Caso não ocorra acordo entraremos em Greve sim”, esclarece Lopes.
O Sindspref aguarda retorno do prefeito Rui Palmeira sobre a melhoria salarial da categoria até a terça-feira (5/06), data da próxima Assembleia Geral que votará pela Greve.

Servidores de Maceió fazem paralisação por 48h

Durante Assembleia, servidores decidiram parar seus serviços nos dias 28 e 29

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) definiu uma paralisação com duração de 48h durante a Assembleia Geral realizada no Clube Fênix Alagoana na manhã desta segunda-feira (21). A paralisação que acontece nos dias 28 e 29 deste mês, foi a maneira encontrada pelos servidores municipais para chamar atenção sobre a falta de bom senso nas negociações com a Prefeitura de Maceió, que não quer celebrar a reposição de 15,41%, que é referente aos anos de 2015, 2016 e 2017.
De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, a gestão do prefeito Rui Palmeira aumenta os impostos, reajusta os valores anualmente nos contratos de terceirizados, mas não quer melhorar o salário dos seus funcionários. “O que estamos pedindo é um direito de todo trabalhador, além de uma necessidade. Pois as despesas para manter uma família são bem maiores do que em 2015. Ainda estamos demonstrando boa-fé perante os gestores do município ao realizar uma paralisação em vez da Greve Geral”, explica.

 

Após todas as tomadas de decisões, o grupo seguiu a pé até a Prefeitura de Maceió, para falar diretamente com o prefeito, mas quem os recebeu foi o seu assessor, Alexandre Mata, que se comprometeu em marcar uma reunião o mais rápido possível com o chefe do executivo municipal. Segundo o vice-presidente do Sindspref, Thiago Acioly, até então não houve uma reunião com o prefeito, apenas com seus secretários. “Durante Assembleia, percebemos a necessidade de uma reunião direta com prefeito de Maceió, já que não tivemos nenhuma proposta coerente de seus representantes”, esclarece Thiago.

A Greve Geral poderá ser decretada no dia 5 de junho, quando uma nova Assembleia Geral deve acontecer, caso a reunião com o prefeito Rui Palmeira não ofereça uma proposta viável.
Última Greve
Apesar do Sindispref cumprir todos os dispositivos legais para a Greve Geral realizada em junho de 2017, o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou sua ilegalidade. O advogado do sindicato, Alfredo Barros, explica que na visão do TJ/AL o sindicato estava fazendo reivindicações válidas e que cumpriu todos os requisitos exceto um, que foi o de comunicar a sociedade sobre a data da greve.
“Apesar de constar nos autos dois pareceres do Ministério Público no sentido de entender que houve o cumprimento integral de todos os requisitos para deliberação da greve e de comprovar a publicação de matérias jornalísticas e eventos como carreatas para divulgar o movimento; o TJ/AL entendeu que a comunicação teria que ser mais ampla e que a população foi pega de surpresa”, esclarece Alfredo.
De acordo com Sidney Lopes este ano a Greve Geral terá atenção redobrada aos detalhes das imposições legais, para que o servidor não seja de nenhuma forma prejudicado. “Todos os requisitos estão sendo feitos para que o nosso direito ao reajuste salarial não seja de nenhuma maneira impedido pelos poderes executivo ou legislativo”, observa o presidente do Sindspref.

Sindspref participa de luta pelo cargo de fiscal urbano

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref) participou da luta pelo recebimento do cargo de fiscal urbano durante o II Simpósio da Fiscalização de Fortaleza e o I Encontro Estadual dos Fiscais de Atividades Urbanas e Vigilância Sanitária, que aconteceu nos dias 18 e 19 de maio no Hotel Praia Centro, em Fortaleza, CE.

 

Com o tema “Resistência e valorização da Fiscalização Urbana frente ao desmonte do serviço público no Brasil”, a Associação dos Fiscais do Município de Fortaleza (AFIM) promoveu o evento que debateu as seguintes questões: “AGEFIS – Avanços e Desafios da Fiscalização de Fortaleza”, “A importância do planejamento e ordenamento urbano na construção de uma cidade harmônica – desordem gera violência?”, “Atividade de fiscalização – risco de vida?”, “O poder de polícia da fiscalização de atividades urbanas”.

 

Para a presidente da AFIM, Ana Lúcia Oliveira, o evento contribui para a busca de soluções para os principais problemas das cidades. “A falta de visão e de projeção da contribuição da fiscalização no processo de formação de cidades organizadas, mais seguras e menos violentas, prejudica a disponibilização de espaços públicos de qualidade, como também a promoção da saúde pública”, avalia.

 

Segundo o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, explica sobre a importância da participação em eventos que valorizem o profissional. “Quanto maior for o reconhecimento dos trabalhos realizados pelos fiscais, mais eficiente serão nossas cidades. Por isso é importante o envolvimento de todos em eventos como este que aconteceu em Fortaleza”, ressalta.

Prefeitura rejeita reajuste dos servidores e Greve Geral deve ser decretada

Assembleia Unificada está marcada para próxima segunda-feira (21) no Clube Fênix

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) definiu a reposição salarial em 15,41%, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017. Esta foi a pauta de reivindicação aprovada pelos servidores do município de Maceió e debatida durante uma reunião no fim da tarde de quarta-feira (16) com o secretário Municipal de Gestão, Reinaldo Braga.

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, a gestão do prefeito Rui Palmeira não quer dar absolutamente nada de reajuste, portanto a Greve Geral deverá ser deflagrada na próxima segunda-feira (21), dia da Assembleia Unificada, que será realizada com todos os sindicatos municipais às 9h no Clube Fênix Alagoana, na Av. da Paz, Centro.

“Estava esperando um bom senso da parte do prefeito Rui Palmeira, mas o secretário Reinaldo deixou bem claro que o executivo municipal não dará reajuste aos servidores. Eles só se comprometeram em pagar os salários em dia, mas veja bem: o pagamento em dia é uma obrigação!”, explicou Sidney Lopes.

Com o esgotamento de todas as tentativas negociais, o Sindspref está preparado para efetivar a Greve Geral com os todos os sindicatos municipais. “Convocamos todos os servidores que estão na ativa e os aposentados para comparecerem ao movimento no dia 21, pois sem a reposição salarial muitos servidores irão ganhar abaixo do salário mínimo. E isso não é forma de tratar o trabalhador”, ressalta o presidente do Sindspref.

Última Greve

Apesar do Sindispref cumprir todos os dispositivos legais para a Greve Geral realizada em junho de 2017, o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou sua ilegalidade. O advogado do sindicato, Alfredo Barros, explica que na visão do TJ/AL o sindicato estava fazendo reivindicações válidas e que cumpriu todos os requisitos exceto um, que foi o de comunicar a sociedade sobre a data da greve.

“Apesar de constar nos autos dois pareceres do Ministério Público no sentido de entender que houve o cumprimento integral de todos os requisitos para deliberação da greve e de comprovar a publicação de matérias jornalísticas e eventos como carreatas para divulgar o movimento; o TJ/AL entendeu que a comunicação teria que ser mais ampla e que a população foi pega de surpresa”, esclarece Alfredo.

De acordo com Sidney Lopes este ano a Greve Geral terá atenção redobrada aos detalhes das imposições legais, para que o servidor não seja de nenhuma forma prejudicado. “Todos os requisitos estão sendo feitos para que o nosso direito ao reajuste salarial não seja de nenhuma maneira impedido pelos poderes executivo ou legislativo”, observa o presidente do Sindspref.

Sindspref | Assembleia Geral Unificada

Data: segunda-feira (21/05)

Local: Clube Fênix Alagoana

Endereço: Av. da Paz, Centro, Maceió

Hora: 9h

Redução salarial dos servidores é destaque da gestão do prefeito Rui Palmeira

Projeto de Lei fixa adicional pelo exercício de atividade insalubre

 

A Prefeitura de Maceió reduziu o salário dos servidores municipais que recebem adicional pelo exercício de atividade insalubre ou perigosa, por meio de Projeto de Lei que altera a Lei Municipal nº 4.973 de 31 de março de 2000. Publicado no Diário Oficial de quarta-feira (16), os valores antes pagos baseados em percentual por grau de insalubridade ou periculosidade, agora passam a ter valores fixos por grau e quantidade de horas trabalhadas.

Hipoteticamente, uma enfermeira que trabalha 30 horas semanais em um posto de saúde e recebe um salário mensal fixo de R$2.000,00, tinha o direito do adicional de insalubridade de 40%, que é R$800,00. Com a aprovação do Projeto de Lei encaminhado para a Câmara Municipal de Maceió, essa profissional passa a receber R$550,00 – uma redução de R$250,00 no seu salário.

O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Thiago Acioly, informa que o Sindspref é altamente contrário as mudanças do Executivo Municipal, pois altera a vida financeira do servidor público, uma vez que os salários de muitas categorias, como os profissionais da saúde, serão reduzidos e posteriormente, também dificultará um ganho melhor na atualização da remuneração de todos os servidores.

“A gestão do prefeito Rui Palmeira está desmerecendo o trabalho do servidor público de forma muito enfática. No mesmo dia em que rejeitou a reposição salarial da categoria, também publicou o PL que reduz os valores pagos aos profissionais que arriscam suas vidas em seus empregos. Isso é o tipo de situação que gera revolta”, ressalta Thiago Acioly.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), Renilda Barreto, frisou sobre a imoralidade da retirada de um direito adquirido, previsto no Estatuto dos Servidores desde 2000. “O PL, encaminhado à Câmara de Vereadores, mostra mais uma vez, a forma truculenta que o prefeito Rui Palmeira trata seus servidores, pois irá diminuir drasticamente os valores pagos aos servidores que tem seus salários de acordo com a tabela do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários)”, explicou.

Na próxima segunda-feira (21) irá acontecer uma Assembleia Geral Unificada com todos os sindicatos municipais no Clube Fênix Alagoana às 9h, para dar início a Greve Geral.

Prefeitura rejeita reajuste dos servidores e Greve Geral deve ser decretada

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) definiu a reposição salarial em 15,41%, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017. Esta foi a pauta de reivindicação aprovada pelos servidores do município de Maceió e debatida durante uma reunião no fim da tarde de quarta-feira (16) com o secretário Municipal de Gestão, Reinaldo Braga.

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, a gestão do prefeito Rui Palmeira não quer dar absolutamente nada de reajuste, portanto a Greve Geral deverá ser deflagrada na próxima segunda-feira (21), dia da Assembleia Unificada, que será realizada com todos os sindicatos municipais às 9h no Clube Fênix Alagoana, na Av. da Paz, Centro.
“Estava esperando um bom senso da parte do prefeito Rui Palmeira, mas o secretário Reinaldo deixou bem claro que o executivo municipal não dará reajuste aos servidores. Eles só se comprometeram em pagar os salários em dia, mas veja bem: o pagamento em dia é uma obrigação!”, explicou Sidney Lopes.
Com o esgotamento de todas as tentativas negociais, o Sindspref está preparado para efetivar a Greve Geral com os todos os sindicatos municipais. “Convocamos todos os servidores que estão na ativa e os aposentados para comparecerem ao movimento no dia 21, pois sem a reposição salarial muitos servidores irão ganhar abaixo do salário mínimo. E isso não é forma de tratar o trabalhador”, ressalta o presidente do Sindspref.
Última Greve
Apesar do Sindispref cumprir todos os dispositivos legais para a Greve Geral realizada em junho de 2017, o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou sua ilegalidade. O advogado do sindicato, Alfredo Barros, explica que na visão do TJ/AL o sindicato estava fazendo reivindicações válidas e que cumpriu todos os requisitos exceto um, que foi o de comunicar a sociedade sobre a data da greve.
“Apesar de constar nos autos dois pareceres do Ministério Público no sentido de entender que houve o cumprimento integral de todos os requisitos para deliberação da greve e de comprovar a publicação de matérias jornalísticas e eventos como carreatas para divulgar o movimento; o TJ/AL entendeu que a comunicação teria que ser mais ampla e que a população foi pega de surpresa”, esclarece Alfredo.
De acordo com Sidney Lopes este ano a Greve Geral terá atenção redobrada aos detalhes das imposições legais, para que o servidor não seja de nenhuma forma prejudicado. “Todos os requisitos estão sendo feitos para que o nosso direito ao reajuste salarial não seja de nenhuma maneira impedido pelos poderes executivo ou legislativo”, observa o presidente do Sindspref.
Sindspref | Assembleia Geral Unificada
Data: segunda-feira (21/05)
Local: Clube Fênix Alagoana
Endereço: Av. da Paz, Centro, Maceió
Hora: 9h

Servidores de Maceió devem entrar em greve dia 21/05

Durante Assembleia Geral realizada na quinta-feira (10) o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) definiu a reposição salarial em 15,41%, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017; e, sobre a Greve Geral, o sindicato decidiu definir seu início na segunda-feira (21), após reunião com todos os sindicatos filiados a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, o balanço financeiro divulgado este ano pela Prefeitura de Maceió demonstra que a reivindicação da categoria pode ser atendida, pois o custo com a folha de pagamento dos servidores municipais está em 47% e pode chegar até 54%.

“A gestão do prefeito Rui Palmeira tem sim condições de atender a reposição salarial pretendida, pois como visto no balanço financeiro, o valor com a folha de pagamento está abaixo do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, expõe Sidney Lopes.

Além disso, o presidente informa que 50% do orçamento da Prefeitura de Maceió é destinado a contratos de serviços terceirizados, que são atualizados anualmente. “Esses contratos são reajustados automaticamente de acordo com a inflação, enquanto isso o salário dos servidores ficam defasados, e nós temos que brigar para conseguir o direito do reajuste salarial atendido”, explica Lopes.

Negociação

Diferente do que o prefeito Rui Palmeira está informando, desde janeiro deste ano, o Sindspref tenta negociar com a sua gestão, que não deu retorno. No dia 30 de janeiro foi enviado o Ofício nº 15/2018 para abrir a Mesa de Negociação. Durante fevereiro e março tentou-se inúmeros contatos telefônicos com o secretário municipal de Gestão, Reinaldo Braga.

“A organização da Greve Geral é resultado de toda essa falta de interesse da gestão do prefeito Rui Palmeira em negociar com o sindicato. Ligamos por diversas vezes e mandamos várias mensagens para o secretário Reinaldo, com a finalidade de fazer o reajuste dos servidores da melhor forma para ambos os lados, mas ele não atende os telefonemas e apesar de visualizar as mensagens, não as responde”, explica Sidney Lopes.

Dia 18 de abril foi convocado por meio de edital uma Assembleia Geral para o dia 23/04, ninguém da Prefeitura de Maceió compareceu para dialogar, com isso no dia 24/04 foi convocada outra Assembleia Geral, marcada para o dia 10/05, para deliberar a Greve Geral.

Prefeitura de Maceió não negocia e servidores devem entrar em greve

Presidente do Sindspref, Sidney Lopes

Desde o dia 30 de janeiro deste ano, que o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref) enviou ofício solicitando uma Mesa de Negociação Coletiva para dialogar sobre a data-base dos servidores do município, que deve ser reajustada todo ano em janeiro. Até então, nenhum contato conseguiu ser estabelecido com a gestão do prefeito Rui Palmeira.

Diante desse cenário, o Sindspref convocou uma Assembleia Geral, que será realizada próxima quinta-feira (10) no auditório do Sindicato dos Bancários de Alagoas para debater a data-base e a Greve Geral.

De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes, o prefeito Rui Palmeira informa desde anos anteriores, que a baixa arrecadação do município impossibilita o reajuste salarial dos servidores. Sendo que, ele passou de R$ 5 milhões para R$ 8 milhões em gastos com terceirização no município, além de gastar R$ 2 milhões todo mês, apenas com publicidade para a Prefeitura de Maceió.

“Estamos acompanhando de perto todas as despesas da gestão do prefeito Rui Palmeira, pois ele não pode valorizar mais a terceirização do que os servidores concursados do município”, expõe Sidney Lopes.

Sindspref | Assembleia Geral Extraordinária

Data: quinta-feira (10/05)

Local: Sindicato dos Bancários de Alagoas

Endereço: Rua Barão de Atalaia, 50 – Centro, Maceió

Hora: 1ª chamada 14h30 | 2ª chamada 15h