Durante Assembleia Geral, trabalhadores denunciaram falta de compromisso do prefeito de Maceió
O descontentamento do trabalhador com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), é geral. Dentre as principais insatisfações dos servidores públicos municipais estão a diminuição de seus salários, o desprezo do Executivo Municipal em cumprir a data-base, o descumprimento dos direitos trabalhistas, com a negação das progressões por mérito e titulação, além do descaso com os equipamentos públicos. Tudo isso, foi debatido durante a Assembleia Geral do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió realizada na manhã de quinta-feira (30), no auditório do Sindicato dos Bancários do Estado de Alagoas (SindBancários/AL), Centro.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, explica que os servidores públicos estão sendo ignorados pelo prefeito de Maceió.
“Estamos tentando dialogar sobre a reforma da previdência municipal, mas ninguém nem os vereadores e nem a administração pública, quer nos ouvir e levar em consideração os nossos pontos. Além disso o prefeito descumpre anualmente a data-base da categoria, que acumula perdas salariais desde 2015”,
ressaltou Sidney Lopes.
A Agenda de Luta da Campanha Salarial 2020 foi votada e decidida por unanimidade. As atividades começam com uma grande manifestação na terça-feira (4) às 9h em frente a Secretaria Municipal de Gestão (Semge). Para a presidente da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas (Cut-AL), Rilda Alves, o poder dos trabalhadores é a mobilização.
“O prefeito não demonstra nenhuma vontade de dialogar com as categorias, mas isso depende muito do nosso poder de força e mobilização. Temos a experiência da força do trabalhador, que conseguiu retirar da pauta da Câmara os projetos que retiravam direitos e só com essa grande mobilização isso foi possível”,
enfatiza Renilda.
O Sindspref enviou ofício formalizando o requerimento da data-base de 2020 no dia 7 de janeiro, mas até o momento ninguém do Executivo Municipal entrou em contato. A categoria está pedindo 20,03% de reposição salarial, percentual referente às perdas salariais de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.