Servidores públicos municipais votam 16,10% para reposição salarial em 2019

O percentual é referente às perdas salariais de 2015 a 2018 e IPCA de 2018

Primeira Assembleia Geral do Movimento Unificado dos Servidores Públicos foi realizado na manhã de quinta-feira (17)

Os servidores públicos do município de Maceió votaram em 16,10% o reajuste salarial pretendido para 2019 durante Assembleia Geral do Movimento Unificado dos Servidores Públicos, realizado na manhã desta quinta-feira (17) no auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua Barão de Atalaia, Centro.

O reajuste que está sendo requerido pela categoria reúne o Índice Nacional de Preços do Consumidor (IPCA) de 2018, que foi de 4,17%, e a reposição salarial referente aos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, explica que mais do que nunca é necessário a união de todos os servidores públicos para conquistar os direitos salariais.

“Estamos em um momento político complicado para o servidor público. Já pedimos a mesa de negociação da Prefeitura de Maceió, mas não tivemos retorno; e desde 2015 estamos acumulando perdas salariais, além de ameaças e desvalorização dos nossos direitos trabalhistas. Precisamos nos unir, para que nossas cobranças sejam levadas a sério e nossos direitos sejam mantidos”, afirma Sidney.

O diretor do Sindspref, Ricardo Gomes, fez um pedido durante a Assembleia Geral. “O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, nunca foi as reuniões com os servidores públicos, por isso eu peço que ele participe para falar cara a cara com o trabalhador”, disse durante os discursos dos servidores.

Em 2018, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) iniciou as negociações com uma proposta de 0%, mas após intensa luta dos trabalhadores e com um movimento paredista que durou 119 dias, legalizado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), os servidores públicos municipais ganharam a reposição salarial de 3%; sendo 2% implantado em agosto, retroagindo seus efeitos a junho de 2018, e 1% a ser implantado em outubro.

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