Quinta-feira (28), os servidores públicos do município de Maceió realizam mais uma paralisação geral em protesto pela sua reposição salarial e por maior valorização. Apenas 30% dos serviços da Prefeitura Municipal de Maceió funcionarão. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais de Maceió marcou uma agenda de luta, que reunirá diretores sindicais e trabalhadores às 9h, na Praça Deodoro, Centro.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, reforça a importância da participação de todos durante o protesto. “Se a gente quiser que a mudança aconteça, precisamos nos unir. A presença física dos servidores na Praça Deodoro é essencial para mostrar que não vamos aceitar calados tanta desvalorização”, convocou.
Além de não concordarem com as condicionantes da proposta de reajuste, apresentada pelo prefeito de Maceió, JHC, discutida na última Assembleia Geral, os trabalhadores cobram o fim da privatização da saúde, dos contratos precários, exigem melhorias na bolsa dos estagiários, e um série de melhorias na rede publica municipal de educação, como a contratação de auxiliares nas séries iniciais e uma resposta sobre escolas que estão com suas instalações precárias ou sem prédio.
A atualização dos salários dos servidores públicos está garantida na Constituição Federal inciso X do art. 37, na Lei 10.331/2001, e nas Leis Municipais de Nº 5.898/2010 e Nº 5.241/2002 ― assegurando aos servidores o reajuste salarial anual conforme data-base em janeiro e aplicando-se o percentual baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), índice que mede a inflação.